domingo, 2 de novembro de 2008

ALFA, BETA E GAMA

Quando se iniciou o estudo das radiações, não se sabia ao certo sua natureza. As descobertas dos fenômenos que hoje chamamos de radioatividade levou à sua descrição e estudo antes que se pudesse compreender sua natureza. Percebeu-se que haviam pelo menos três tipos básicos de radiação, que se denominaram por letras gregas:

Alfa - pouco penetrante, de carga positiva.
Beta - mais penetrante, de carga negativa.
Gama - extremamente penetrante, sem carga.

Forçando esses "raios" passarem por um campo magnético, os físicos puderam determinar a existência de carga elétrica e também a chamda "massa de repouso" das partículas constituintes de cada radiação, e assim perceber que algumas delas eram na verdade partículas com altíssimas velocidades e não exatamente "raios".

A animação acima dá uma idéia do que ocorre com as emissões radioativas ao passar por um campo magnético. A caixa cinza escura na parte de baixo, representa um caixa de chumbo contendo um material radioativo (elemento piscante). O campo magnético está representado pela região bege na parte de cima. (Tenha em mente que esta animação é uma representação simplificada para ilustrar o que ocorre).

Quando uma partícula com carga penetra no campo magnético ela é desviada.Os físicos determinam se a partícula é positiva ou negativa observando para que lado elas desviam. As positivas desviam para um lado, e as negativas para o outro. A massa das partículas também pode ser avaliadas, pois as que possuem maior massa sofrem um desvio maior.
Entretanto, o valor da carga da partícula também influi no desvio, de modo que é necessário usar outros métodos para se determinar completamente as características de cada partícula.

Quanto a partículas neutras ou radiação eletromagnética, como é o caso da emissão gama, não ocorre o desvio. Para nós o que importa saber é quais são essas partículas associadas à radioatividade e como elas se comportam. A tabela abaixo resume algumas das principais informações.

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