FETEC2008 - FOTOS
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Bom, este blog foi criado com o intuito de passar a todos os amigos e integrantes do grupo o conteúdo de nosso trabalho - Ondas eletromagnéticas: Raio X, Radiações nucleares e Ultravioleta.
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O que significa radiação nuclear?
Vamos partir do princípio e entender de onde vem a palavra "nuclear" em "radiação nuclear". Isso é algo que você já deve saber: todas as coisas são feitas de átomos. Os átomos se unem para formar as moléculas. Assim, uma molécula de água é feita de dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio, ligados em uma unidade. Por termos aprendido sobre átomos e moléculas no ensino fundamental, nos sentimos proficientes para falar deles. Na natureza, qualquer átomo encontrado será um dos 92 tipos existentes, também conhecidos como elementos. Cada substância na Terra (metal, plásticos, cabelo, roupas, folhas, vidro) é feita de combinações dos 92 átomos encontrados na natureza. A tabela periódica dos elementos ( em inglês) que vemos nas aulas de Química é uma lista dos elementos encontrados na natureza, mais uma quantidade de elementos que podem ser produzidos pelo homem.
Dentro de cada átomo estão três partículas subatômicas: prótons, nêutrons e elétrons. Prótons e nêutrons unem-se para formar o núcleo do átomo, ao passo que os elétrons orbitam o núcleo. Elétrons são negativos e prótons são positivos e cargas opostas se atraem. Na maioria dos casos, o número de elétrons e prótons em um átomo é o mesmo, tornando o átomo de carga neutra. Os nêutrons são neutros. Seu propósito no núcleo é manter os prótons unidos. Em função de todos os prótons terem a mesma carga e naturalmente repelirem um ao outro, os nêutrons servem de "cola" para manter os prótons firmemente ligados ao núcleo.
O número de prótons no núcleo determina o comportamento de um átomo. Por exemplo, se você combinar 13 prótons com 14 nêutrons para criar um núcleo e, então, fizer girar 13 elétrons em torno do núcleo, você obtém um átomo de alumínio. Se você agrupar milhões de átomos dessa maneira, obterá a substância chamada alumínio; com ela você pode criar latas, filmes e revestimentos. Todo o alumínio que você encontra na natureza é chamado alumínio-27. "27" é o número de massa atômica (a soma do número de nêutrons e prótons no núcleo). Se você pudesse separar um átomo de alumínio, colocá-lo em uma garrafa e fazê-lo voltar vários milhões de anos, ele ainda seria um átomo de alumínio. O alumínio-27 é chamado de átomo estável. Até cerca de 100 anos, pensava-se que todos os átomos eram estáveis como ele.
Muitos átomos são encontrados em diferentes formas. Por exemplo, o cobre tem duas formas estáveis, o cobre-63, que compõe mais ou menos 70% de todo o cobre natural e cobre-65, perfazendo em torno de 30%. Os dois são chamados isótopos. Os átomos de ambos os isótopos de cobre têm 29 prótons, mas o átomo de cobre-63 tem 34 nêutrons, enquanto o átomo de cobre-65 tem 36 nêutrons. Os dois isótopos agem e parecem iguais e ambos são estáveis.
Nesta figura, as partículas amarelas são os elétrons que giram em torno do núcleo, as partículas azuis são nêutrons e as partículas vermelhas são prótons
O que não sabíamos, até aproximadamente 100 anos atrás, é que certos elementos têm isótopos radioativos. Em alguns elementos, todos os isótopos são radioativos. O hidrogênio é um bom exemplo de um elemento com múltiplos isótopos, um dos quais é radioativo. O hidrogênio normal ou hidrogênio-1, tem um próton e nenhum nêutron; há apenas um próton no núcleo, assim não há necessidade de efeitos de ligação dos nêutrons. Existe um outro isótopo, hidrogênio-2, também conhecido como deutério, que tem um próton e um nêutron. O deutério é muito raro na natureza (compondo aproximadamente 0,015% de todo hidrogênio) e embora ele aja como o hidrogênio-1 (por exemplo, pode-se fazer água a partir do deutério) é bastante diferente pelo fato de ser tóxico em concentrações altas. O isótopo deutério de hidrogênio é estável. Um terceiro isótopo, o hidrogênio-3 (conhecido como trítio), possui 1 próton e 2 nêutrons. Esse isótopo é instável, isto é, se você tivesse um container cheio de trítio e voltasse em um milhão de anos, descobriria que tudo se transformou em hélio-3 (2 prótons, 1 nêutron), que é estável. O processo pelo qual ele se transforma em hélio é chamado decaimento radioativo.
Certos elementos são naturalmente radioativos em todos os seus isótopos. O urânio é o melhor desses exemplos e é o elemento radioativo mais pesado que existe na natureza. Existem outros 8 elementos naturalmente radioativos: polônio, astato, radônio, frâncio, rádio, actínio, tório e protactínio. Todos os outros elementos feitos pelo homem mais pesados que o urânio são também radioativos.
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O elétron livre colide com o átomo de tungstênio, tirando um elétron de um orbital mais baixo. Um elétron de um orbital mais alto preenche a posição vazia, liberando seu excesso de energia como um fóton.
Elétrons livres também podem gerar fótons sem atingir um átomo. O núcleo de um átomo pode atrair um elétron e com uma velocidade que apenas altere seu curso. Como um cometa girando ao redor do Sol, o elétron diminui a velocidade e muda de direção à medida que passa pelo átomo. Essa ação de "freio" faz o elétron emitir excesso de energia na forma de um fóton de raios X.
O elétron livre é atraído para o núcleo do átomo de tungstênio. À medida que o elétron passa, o núcleo altera seu curso. O elétron perde energia, que é liberada como um fóton de raios X.
As colisões de alto impacto envolvidas na produção dos raios X geram muito calor. Um motor gira o ânodo para que ele não derreta (o feixe de elétrons não está sempre focalizado na mesma área). Uma camada de óleo frio ao redor da ampola também absorve calor.
Todo o mecanismo é protegido por uma blindagem grossa de chumbo. Ela evita que os raios X escapem em todas as direções. Uma pequena abertura na blindagem permite que alguns dos fótons de raios X escapem em um pequeno feixe. Esse feixe passa por uma série de filtros até chegar ao paciente.
Uma câmera no outro lado do paciente grava o padrão de raios X que passam através de seu corpo. A câmera de raios X usa a mesma tecnologia de filmes que uma câmera comum, mas a reação química é acionada por luz de raios X em vez de luz visível. Veja Como funciona o filme fotográfico para saber mais sobre esse processo.
Geralmente, os médicos deixam a imagem no filme como um negativo. Isso quer dizer que as áreas que são expostas a mais luz ficam mais escuras e as áreas expostas a menos luz aparecem mais claras. Materiais duros, como ossos, aparecem em branco e materiais mais macios aparecem em preto ou cinza. Os médicos podem visualizar materiais diferentes variando a intensidade do feixe de raios X.
Contrastes
Em uma imagem de raio X normal, a maior parte dos tecidos macios não aparece claramente. Para visualizar alguns órgãos ou para examinar os vasos sangüíneos do sistema circulatório, deve-se introduzir um contraste dentro do corpo.
Contrastes são líquidos que absorvem os raios X com mais eficiência que o tecido ao redor. Para visualizar órgãos dos sistemas digestivo e endócrino, um paciente toma um contraste, geralmente um composto de bário. Se o foco for os vasos sangüíneos ou outros elementos do sistema circulatório, o contraste deve ser injetado na corrente sangüínea do paciente.
Os contrastes são normalmente usados em conjunto com um fluoroscópio. Em fluoroscopia, os raios X passam pelo corpo até uma tela fluorescente, criando uma imagem de raios X móvel. Os médicos podem usar a fluoroscopia para traçar a passagem do contraste pelo corpo. Também é possível gravar essas imagens em filme ou vídeo.
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Se protegendo da radiação Ultravioleta
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Criada durante a Segunda Guerra pelo inventor americano Philo Farnsworth (1906-1971) considerado o pai da televisão , a luz negra tinha a intenção original de melhorar a visão noturna e também costuma ser utilizada para identificar falsificações em documentos ou cédulas de dinheiro. Atualmente, a Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, pesquisa seu uso na detecção de fungos em sementes.
Bronzeamento artificial
Quer você esteja se bronzeando diretamente no sol ou fazendo uso de bronzeamento artificial, a epiderme é a parte da pele afetada. A epiderme também é constituída de camadas. A mais profunda camada da epiderme, chamada de camada basal, é afetada durante o bronzeamento. A camada córnea é a camada mais externa da epiderme - é a camada afetada pela maioria dos produtos de bronzeamento artificial.O bronzeamento é uma reação de defesa do organismo contra a agressão provocada pela radiação. Não há nada de saudável nisso. A grande maioria dos dermatologistas, que sempre recomendaram cautela na exposição aos raios solares, mostra-se preocupada também com as ações nocivas do raio ultravioleta A, emitidos em grande concentração durante o bronzeamento artificial.
Durante muito tempo, o raio ultravioleta B (UVB) foi considerado o único vilão nos banhos de sol. Responsável por queimaduras, vermelhidão e sensação de ardência na pele no dia seguinte, a radiação UVB é, também, cancerígena. Essa constatação impulsionou e serviu de argumento para os empresários do bronzeamento artificial. A maioria das máquinas prometia segurança aos clientes, por oferecer um banho intenso de radiação ultravioleta A (UVA).
No entanto, pesquisas científicas mais recentes, identificaram que os raios UVA, em altas doses, também podem desencadear tumores, além de ter o poder de acelerar o envelhecimento da pele. Nas câmaras de bronzeamento, a concentração dos raios UVA, que têm maior poder de penetração na pele, é duas a três vezes maior que na luz solar.
Câncer de pele
Os dados da campanha do "Câncer da Pele", realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), mostraram uma porcentagem de 7,7% de tumores encontrados em 24.436 pessoas examinadas. Estima-se que mais de 40 mil novos casos da doença apareçam anualmente no País. O problema é que a doença se alimenta de dois hábitos do brasileiro: abusar do sol e associar o "bronzeado perfeito" a valores como beleza e sensualidade.
Os sinais na pele começam geralmente pelo aparecimento de manchas castanhas, sobretudo em áreas mais expostas, como face e braços, que se tornam ásperas e sensíveis. Aos poucos, aparecem outras, brancas. Os passos seguintes são rugas, verrugas que sangram, alterações em pintas, pequenas feridas que nunca cicatrizam e manchas pretas geralmente na planta dos pés.
Quase sempre, os cânceres surgem a partir da meia idade, mas foram desencadeados pelos abusos do sol até os 20 anos. Pessoas de pele clara e que nunca adquirem bronzeado são as mais vulneráveis. O diagnóstico precoce é a chave para se evitar as complicações do câncer de pele, como deformidades e até a morte. Quase 90% dos casos são tumores localizados e curáveis.
Vale a Pena?
As camas de bronzeamento artificial têm uma estrutura de acrílico transparente, por onde passam as luzes vindas de uma série de lâmpadas. Normalmente são classificadas de alta, mista e de baixa pressão, com lâmpadas especiais que geram 98% de luz ultravioleta A e 2% de ultravioleta B.
Já está comprovado que os raios ultravioletas A naturais ou não, também têm potencial carcinogênico, ou seja, podem provocar câncer de pele. Até algum tempo atrás vários profissionais consideravam que esses raios eram seguros. Os efeitos nocivos dos raios ultravioletas A e B (UVA e UVB) não são visíveis imediatamente, porém, os danos da irradiação são cumulativos e podem dar os primeiros sinais somente após 10 anos ou mais. Por outro lado, não se deve esquecer do lado bom do ultravioleta que é importante na formação da vitamina D - responsável pela fixação de cálcio nos ossos.
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Compatível com qualquer outro processo para tratamento de água (Osmose Reversa, Filtração, Troca Iônica, etc.).
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A UV-B é fortemente absorvida pela camada de ozônio da atmosfera terrestre, causando uma variação muito forte na intensidade da radiação medida na superfície entre os limites de 280 e 320nm.
Já o UV-C é totalmente absorvido pela atmosfera terrestre.
A radiação ultravioleta mais merecedora de cuidados no dia-a-dia é a UV-B que é afetada pela camada de ozônio. Portanto, com a ausência ou diminuição da camada de ozônio não haveria a estratosfera, provocando grandes mudanças na distribuição térmica e na circulação da atmosfera, havendo incidência direta da radiação ultravioleta, que afetaria em muito à vida terrestre.
O sol direto com irradiação prolongada, especialmente na praia, podem resultar em graves queimaduras, que seriam muito agravadas se não fosse a proteção invisível que o ozônio proporciona.
A camada de ozônio absorve apenas a radiação UV-B, entre 280 e 320nm.
Com a recente diminuição do ozônio, da camada de ozônio, a tendência é diminuir também o escudo protetor contra UV-B, cuja intensidade tende a aumentar.
Efeitos da UV-B à saúde Humana
A radiação UV-B pode exercitar ações biológicas adversas na pele humana que não estiver protegida.
Evidências médicas indicam claramente que a pele humana pode sofrer danos severos quando exposta à radiação UV-B natural do sol. Os efeitos mais citados na literatura são o câncer de pele e a supressão do sistema imunológico.
A pele humana tem uma importante função relativa à atividade imunológica, e a radiação UV-B pode interferir com o sistema imunológico humano através da pele. A supressão da capacidade imunológica enfraquece o sistema de defesa contra o câncer de pele, e debilita a defesa contra doenças infecciosas. Pesquisas revelam que certos medicamentos como diuréticos, antibióticos e drogas em quimioterapia podem aumentar a sensibilidade da pele em relação à luz solar.
Tipos de pele Humana quanto a sensibilidade ao UV-B
Muitos dermatologistas realizaram experiências em relação a interação da radiação UV-B com o meio ambiente, especialmente com a pele humana, sendo capazes de prognosticar o número de minutos que o paciente pode expor-se ao sol sem queimar a pele. Através dessas experiências definiram 4 tipos de pele humana, de acordo com a sensibilidade ao raio UV-B.
A queimadura da pele é algo indesejável porque, em geral, representa dano à pele, o que deve ser evitado, ao contrário do bronzeado que não produz dano irreversível.
Índice Ultravioleta
Com as siglas I-UV ou UV Index, é um parâmetro criado para definir a intensidade de radiação a que o paciente está exposto, como no caso do sol na faixa UV-B. Existem 15 degraus de intensidade, sendo que o índice 15 corresponde ao mais intenso (pico do verão - meio dia).
A tabela abaixo indica de 0 a 15 e os intervalos de tempo em minutos, para exposição sem perigo de queimaduras, para os pacientes sensíveis ou menos sensíveis.
Vários países como Canadá, Estados Unidos, Alemanha, e outros, divulgam um índice de UV-B para informar e auxiliar sua população à cuidados com a pele, modificando a atitude das pessoas em relação ao sol. No Brasil, ainda não temos esse benefício.
O Brasil, ao contrário de outros países, é um país tropical, onde os níveis de radiação são mais intensos, obrigando a população a dobrar seus cuidados. Porém temos a vantagem de que nossa população, em geral, tem uma cor de pele mais escura, tendo maior resistência aos raios UV-B. Esta situação tem exceções em determinadas regiões do país. O nosso agravante é a enorme quantidade de praias, onde o brasileiro normalmente se expõe em demasia.
O índice de UV-B é um índice numérico que indica a intensidade da radiação UV-B. Aprendendo a usar o índice, como se fosse a temperatura ou a previsão de chuvas, a população teria melhores condições de programar o seu dia-a-dia, e desfrutar do sol sem prejudicar sua saúde. Desta forma, o Brasil estará prestes a se juntar a outros países desenvolvidos na área ambiental, para informar a população brasileira, de modo quantitativo, sobre a intensidade da radiação solar no UV-B. (Kirchhoff, 1995). Enquanto isso não acontece, precisamos nos previnir com o que temos, prevenções com protetores e tratamentos cosméticos.
Variação diurna da UV-B
Pode-se esperar que em latitudes menores do que as de São Paulo, isto é, mais perto do Equador, as doses horárias de exposição solar sejam maiores, por uma questão de geometria. No entanto, abaixo, indica-se valores referentes a São José dos Campos - SP, mais ou menos na época de outras regiões, mostram que a dose horária não varia muito nas mesmas faixas latitudinais.
A variação diurna do sol deve implicar numa intensidade máxima perto do meio dia, com intensidades mínimas ao amanhecer e no pôr do sol, entre estes extremos, com valores intermediários. A intensidade máxima ao meio dia é decorrência do fato de que nesta ocasião a fatia de atmosfera que a radiação deve atravessar é a menos espessa possível, e portanto, a radiação sofre a menor atenuação possível.
Penetração dos raios na pele
Os raios UV são quase totalmente absorvidos pelas primeiras células epidérmicas. A luz visível é bem mais penetrante, atravessando integralmente 0,6 mm de pele. Os infravermelhos (IR) calóricos são mais penetrantes, porém perdem gradualmente esta propriedade a medida que aumenta a longitude de onda.
A radiação penetra na pele de maneira irregular, pois a mesma possui muitas camadas que também são dispostas irregularmente.
A penetração da radiação vai depender também de fatores individuais de cada pessoa, como a raça, as regiões do corpo afetadas, a cor e outros. A espessura da camada córnea representa um fator muito importante e explica o comportamento da pele da planta dos pés e da palma das mãos em relação a radiação solar.
Fora da atmosfera terrestre, a exposição direta a luz solar seria fatal à vida, devido a enorme energia radiante que emana das radiações termonucleares do sol. Porém, estamos protegidos pela ação filtrante do oxigênio. As ondas de menos de 240 nm (UV-C) convertem o oxigênio em ozônio, e este absorve os raios UV-B.
Como não existe nenhum meio no Brasil que permita sabermos as doses exatas de UV-A e UV-B que estão sendo transmitidas em determinadas horas do dia, podem se tornar muito mais lesivos, causando maiores possibilidades de moléstias, se não fosse a ação dos raios infravermelhos, que tem grande poder calórico. Isso pode se tornar um fator protetor, pois o indivíduo ao não suportar o imenso calor, se esconde do sol, protegendo-se um pouco mais.
A melanina é um pigmento fotoprotetor, que tem grande importância no mecanismo de absorção e reflexão da luz solar. A quantidade e distribuição da melanina influencia muito na resposta cutânea diante da luz solar. A melanina atua como um verdadeiro filtro, absorve as radiações transformando-as em calor (descomposição térmica); capta a energia e estabiliza os radicais livres originados pela radiação.
No organismo humano, a pele é o órgão que efetua o maior aproveitamento desta energia radiante. A resposta cutânea à radiação solar se caracteriza pela formação de eritema, melanogênese, incrementando o número de queratonócitos e da espessura da camada córnea, com formação do estrato lúcido na parte mais profunda.
O eritema é o mais simples dos acidentes cutâneos provocados pelo sol. É um processo inflamatório que se manifesta pela presença de cor avermelhada na pele. É uma resposta normal e transitória que se deve a reações originadas na camada espinhosa epidérmica e na derme quando os átomos de energia (radiação de forma intermitente) atravessam a camada córnea. O grau de eritema que pode ser apresentado depende da raça e características de cada indivíduo. Porém, o eritema solar é condicionado apartir dos raios UV-B.
A pigmentação cutânea ou bronzeado se deve a neoformação de melanina. Também se observa uma maior produção de queratinócitos. O bronzeado imediato se produz pelo escurecimento da melanina que ocorre devido a ação da luz na presença do oxigênio. O bronzeado tardio se deve a neomelanogênese pelos melanócitos, e aparecem de 2 a 3 dias após a exposição solar.
Já o infravermelho causa uma vasodilatação que se evidencia por um eritema precoce, imediato, que desaparece rapidamente.
As queimaduras da pele são causadas pelos raios ultravioletas. As zonas de queimadura solar se apresentam com um quadro inflamatório, em que predominam o eritema, sensação de calor acompanhada de dores. A pele fica com aspecto arroxeado e quente, se tornando tensa e dolorida. Existe vasodilatação com aumento do fluxo sanguíneo e aumento da permeabilidade cutânea. Qualquer pequena exposição ao sol se torna intolerável. Depois de alguns dias, a epiderme descama e retorna a pigmentação.
O modo de exposição ao sol também interfere no grau de pigmentação. Se as radiações incidem perpendicularmente sobre a pele, sua penetração e a pigmentação é mais lenta. Por outro lado, parece que uma radiação tangencial provoca o máximo de pigmentação para um mínimo de eritema.
Cosméticos bronzeadores e protetor Anti-Solar
Os cosméticos bronzeadores são anti-solares do tipo “filtro solar”, que são produtos destinados a permitir o escurecimento da pele para fins estéticos sem a possibilidade de queimaduras na pele.
São produzidos por compostos químicos específicos com função de absorver as radiações UV-B e permitem a passagem das radiações UV- A.
Os protetores solares impedem a passagem de UV-A e UV-B, são especificamente protetores e estão destinados a pessoas cujas características individuais da pele (muito brancas), enfermas (lupus eritematoso, alergias solares) não podem expor-se ao sol, pois correm sérios riscos de saúde.
O filtro solar pode caracterizar-se por uma estrutura química não saturada que absorve radiações eritomatógenas (UVB) e permite transmitir como pigmentógenas (UVA).
A pele e o sol
Durante o ano todo, nosso país, que é tropical, recebe altas taxas de radiação solar, e por isso a população brasileira está sujeita a longos períodos de exposição ao sol, sem contar a facilidade que existe para que isso aconteça, pelo grande número de praias e clubes existentes no Brasil.As exposições moderadas ao sol, ou seja, nas primeiras horas da manhã e nas últimas horas da tarde, são uma prática saudável, porque ativam a circulação sanguínea periférica e possibilitam e incrementam a síntese de vitamina D na pele. A vitamina D tem grande importância, principalmente em crianças e jovens, por ser anti-raquítica, o que é indispensável para uma boa ossificação para um crescimento normal.
Já os abusos dos “banhos de sol”, principalmente no período em torno do meio dia, podem causar danos a curto e a longo prazo. Justamente no verão, onde o organismo transpira mais para equilibrar a temperatura interna, o excesso de transpiração pode causar desidratação. Além disso, a exposição da cabeça não protegida, pode levar a um sério quadro de insolação, como até a morte. Um longo período da cabeça ao sol pode causar perda de consciência e até a morte.
A longo prazo, este hábito é extremamente danoso à pele, que vai se tornando ressecada, manchada e com perda de elasticidade. Como conseqüência sofre envelhecimento precoce, com aumento de rugas, especialmente em pessoas com pele mais clara com pouco pigmento protetor, que é a melanina. Por exemplo, a região das cidades do Espírito Santo tem elevada porcentagem de ocorrência de câncer de pele, pois grande parte da população são colonos de pele clara que emigram da Europa e seus descendentes que se fixaram nessas cidades.
Pessoas menos informadas cientificamente podem dizer que a exposição da pele ao sol forte, protegida por “filtros solares”, bronzeadores e outros produtos (muitas vezes não aprovados por órgãos oficiais de saúde pública), não traz riscos. Realmente muitos produtos podem escurecer a pele protegendo-a um pouco mais, porém devemos ter cuidados com as “fórmulas mágicas” que tem provocado sérias lesões de pele.
Os filtros não impedem totalmente a passagem dos perigosos raios ultravioletas, que tem maior poder de penetração e que são justamente os mais prejudiciais, pois atingem as camadas vivas e mais profundas da pele.
Também deve-se considerar que o excesso de luz pode causar mal-estar geral, dor de cabeça e febre, além das dolorosas queimaduras. Uma pele mal tratada fica mais sensível e vulnerável a outros agentes nocivos do ambiente, inclusive microorganismos patogênicos (bactérias e fungos).
O que normalmente acontece é querermos conseguir todo um bronzeado em um só dia de exposição ao sol. Mas será que vale a pena corrermos certos riscos por questão de estética imediata, se podemos conseguir um resultado ótimo de bronzeado pausadamente ao passar dos dias. Devemos dar tempo de adaptação da pele para que ela nos proteja bem, bronzeando-se moderadamente ao longo dos dias, para que não fiquemos queimados e intocáveis, deixando passar os bons dias do verão sem poder aproveitar.
Cuidados com a pele, antes, durante e depois do sol:
A urgência em adquirir uma cor bronzeada submete o organismo cutâneo à exposições extremas que causam manifestações dermatológicas inestéticas, como um engrossamento da pele, manchas escuras, e outros acidentes de desagradáveis conseqüências. O ideal é obter uma bronzeado saudável, com cor uniforme pelo corpo, pele íntegra. Porém, isso só se obtem com uma preparação do tegumento de acordo com a idade, condições de saúde, exposições solares moderadas e outros fatores.
Os cuidados para um correto aproveitamento estético da exposição solar, devem ser de três períodos: 1- preparatório; 2- de manutenção; 3- recuperação da pele. Dentro desses cuidados deve-se considerar o rosto, o corpo e o cabelo.
1. Período preparatório: Se aconselha afinar a pele, hidratar e nutrir, para que se relacione bem com o sol, proporcionando um bronzeado. Em todo o corpo usar produtos abrasivos (esfoliantes para o desgaste da camada córnea da pele) e posteriormente aplicações de emulsões, gel ou cremes hidratantes e emolientes, o que dará condições para uma resposta fotobiológica normal da pele ao sol. A pele do rosto, higienizada com a extração de elementos inestéticos e uma correta hidratação e nutrição com pulverização e vaporização e loções adequadas, vão preparar a pele, sendo que estas contém princípios como ácido lático, etc., que são ideais para esse caso, principalmente os que possuem aminoácidos como precursores da melanização.
2. Período de Manutenção: No início da exposição solar é importante o uso de produtos de alta proteção solar, aplicado em todo o corpo, a cada 60 ou 90 minutos, intercalando com emulsões hidratantes que tenham colágeno, que melhoram a qualidade do ton de bronzeamento. Os cabelos deverão ser protegidos por chapéus ou lenços, porém de todos os modos, deve-se aplicar cremes nutritivos com absorventes de radiação UVB + UVA de alta proteção, e os lábios devem ser protegidos com bloqueadores solares. Depois de alguns dias de exposição solar pode-se recorrer à produtos de média proteção, sempre alternando com cosméticos hidratantes. É muito importante que em clínica de estética realize tratamentos com emulsões que possuam vitaminas A e E , gérmen de trigo, Vitamina F, e outros, que podem servir de proteção da pele para uma boa maquilagem, no caso de mulheres.
3. Recuperação da Pele: Após o tempo de plena exposição da pele ao sol, é necessário voltar aos tratamentos de corpo, com várias sessões de estética, para nutrição, principalmente nas partes mais agredidas pelo sol, como costas, pernas e braços. No rosto para o afinamento da camada córnea, a nutrição e a hidratação deverá ser mais intensa. Porém, cada biótipo de pele exige um determinado tratamento, por isso, a importância da procura de um centro especializado de estética.
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